Vinte e oito professores e pesquisadores da UFMG estão entre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo, segundo levantamento que utilizou dados da base Scopus e considera citações de trabalhos científicos ao longo da carreira. Um deles é o médico-veterinário prof. Renato de Lima Santos, da Escola de Veterinária.
Graduado e Mestre em Medicina Veterinária na UFMG, prof. Renato é PhD em patologia veterinária pela Texas A&M University, pós-doutorado na University of California at Davis, onde atuou como Visiting Associate Professor, e livre-docente pela Universidade Estadual Paulista (UNESP – Botucatu). Também é especialista em Patologia Veterinária pela Associação Brasileira de Patologia Veterinária.
Foi presidente da Associação Brasileira de Patologia Veterinária – ABPV (2009-2011), Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (2010-2014), Editor do Brazilian Journal of Veterinary Pathology (2014-2017) e Diretor da Escola de Veterinária da UFMG (2014-2018).
Em 2017, o CRMV-MG realizou uma homenagem especial à Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em virtude de seus 85 anos de contribuição para o crescimento da Medicina Veterinária brasileira, o que foi tema da palestra magna, proferida pelo então diretor da Escola, prof. Renato de Lima Santos.
Na oportunidade, ele lembrou a relevância da Escola para a profissão. “Nossa história se caracteriza por conquistas progressivas e relevantes, fruto do esforço coletivo daqueles que nos antecederam, o que nos possibilitou a consolidação como uma das mais importantes instituições de ensino em Medicina Veterinária do país”, ressaltou o professor.
Levantamento
Vinte e oito professores e pesquisadores da UFMG estão entre os 100 mil cientistas mais influentes do mundo, segundo levantamento que utilizou dados da base Scopus e considera citações de trabalhos científicos ao longo da carreira. Seiscentos pesquisadores de instituições brasileiras integram a lista global, 47 deles de Minas Gerais. Quando são consideradas apenas as citações de 2019, a UFMG tem 39 pesquisadores entre os 100 mil mais influentes.
Assinado por John P.A. Ionnidis, da Universidade Stanford (EUA), Kevin W. Boyack, da SciTech Strategies, Inc. (EUA), e Jeroen Baas, da Elsevier (Holanda), o trabalho foi publicado na segunda-feira, 16 de novembro, no periódico Plos Biology.