Casal gay é vítima de ataque homofóbico em clínica veterinária: 'Isso não é de Deus', diz agressora - Vetsapiens

Casal gay é vítima de ataque homofóbico em clínica veterinária: ‘Isso não é de Deus’, diz agressora

30 de setembro de 2020

Caso foi registrado em Birigui (SP); clínica veterinária se manifestou contra a atitude da mulher nas redes sociais.

Por G1 Rio Preto e Araçatuba

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um casal gay sofre ataque homofóbico dentro uma clínica veterinária, em Birigui, no interior de São Paulo.

Nas imagens, é possível ver quando uma mulher se aproximou e começou a ofender o casal (veja abaixo).

Um funcionário apareceu e tentou impedir as agressões verbais. Logo depois, uma das vítimas perguntou se a mulher sabia que homofobia é crime, mas ela respondeu que “não acha que é crime.”

“A gente não quer ouvir a opinião da senhora. Guarde para você. Ninguém aqui está pedindo sua opinião. Eu não estou sendo desrespeitoso. Estou dizendo para você guardar para a senhora”, diz um dos ofendidos.

A mulher voltou a se aproximar do casal e começou a gesticular novamente. “Olha aqui. Estou falando que é homem com mulher. Não é homem com homem e mulher com mulher. Está ouvindo? Isso não é de Deus. Isso não é de Deus”, disse a mulher.

Uma das vítimas ainda pediu para a mulher parar de se aproximar e que iria acionar a Polícia Militar. O funcionário da clínica, então, interveio na discussão mais uma vez e pediu respeito.

Em nota, a clínica veterinária afirma que repudia o ato de descriminalização e preconceito ocorrido no dia 25 de setembro e esclarece que não foi praticado por qualquer integrante da equipe ou diretoria.

http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/videos/v/casal-gay-e-vitima-de-ataque-homofobico-em-pet-shop-no-interior-de-sao-paulo/8894623/

“Reforçamos que essa atitude não condiz com as diretrizes e valores da nossa empresa, atendendo a todos clientes e amigos com dignidade e em busca de sua satisfação”, diz outro trecho da nota.

 

Por fim, o estabelecimento diz que se solidariza com os ofendidos e todos que sofrem qualquer tipo de preconceito ou discriminação.

A Polícia Civil informou à TV TEM que nenhum boletim de ocorrência foi registrado sobre o caso. O G1 tenta falar com a moradora que aparece na gravação.

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