CRMV-RJ encaminha ofício para o Ministério da Saúde para facilitar a profilaxia pré-exposição de raiva aos médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes - Vetsapiens

CRMV-RJ encaminha ofício para o Ministério da Saúde para facilitar a profilaxia pré-exposição de raiva aos médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes

11 de abril de 2024

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), comprometido em garantir a segurança e o bem-estar dos profissionais médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes que atuam no Estado, encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde solicitando medidas para facilitar o acesso à profilaxia pré-exposição contra a Raiva.

No documento, o presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves, expressa preocupação com as dificuldades enfrentadas pelos profissionais para obter a profilaxia pré-exposição. Essa medida é fundamental para aqueles que estão expostos ao risco de contrair a Raiva durante suas atividades profissionais e ocupacionais.

A raiva é uma doença zoonótica viral aguda e grave, e os médicos-veterinários estão sujeitos a sofrer mordeduras ou ataques repentinos de animais suspeitos de estarem infectados. Portanto, a profilaxia pré-exposição é uma medida preventiva essencial para esses profissionais.

O CRMV-RJ destaca que a questão envolve diretamente a saúde pública e solicita que sejam envidados esforços para resolver rapidamente esse problema. Além disso, o Conselho se coloca à disposição para colaborar com o Ministério da Saúde, inclusive por meio da celebração de um possível Termo de Cooperação Técnica.

É fundamental que as autoridades competentes atentem para essa demanda e adotem as medidas necessárias para garantir o acesso dos profissionais médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes à profilaxia pré-exposição contra a raiva. O CRMV-RJ continuará acompanhando de perto esse processo e buscando soluções que protejam a saúde e a integridade daqueles que dedicam suas vidas ao cuidado dos animais.

Profilaxia

A profilaxia pré-exposição é feita com duas doses de vacina: a segunda é aplicada sete dias depois da primeira. O controle sorológico precisa ser realizado após catorze dias da última dose. Deve ser repetido de acordo com o risco a que o profissional está exposto e com o resultado obtido de anticorpos neutralizantes. Para profissionais que atuam em situações de alto risco, o teste deve ser repetido após seis meses.

Esta autarquia esclarece que o grande benefício da profilaxia pré-exposição é que além de a pessoa estar protegida, se tiver um acidente e eventualmente precisar se vacinar de novo, não vai precisar do soro.

Controle sorológico

Após tomar a vacina, é preciso realizar o controle sorológico. Cada pessoa tem um perfil de resposta. Os que são considerados muito bons respondedores desenvolvem títulos de anticorpos em alta quantidade, por toda a vida. Já os bons respondedores desenvolvem títulos altos, mas depois de algum tempo, geralmente após um ano, eles caem para quantidades que não oferecem proteção.

Aqueles que são classificados como maus respondedores desenvolvem títulos baixos, mas mesmo assim em níveis protetores. Após menos de um ano, geralmente, precisam tomar reforço da vacina. Por fim, os não respondedores não produzem anticorpos. Esses não podem trabalhar em situações de risco.

Fonte: CRMV-RJ

Comentar esta notícia

Você precisa estar logado para comentar as notícias.

©2024 Vetsapiens. Todos os direitos reservados.
Proibida reprodução total ou parcial deste website sem autorização prévia.